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Nestor Vidal quer ajuda do Estado para melhorar a saúde de Magé

Prefeito reeleito em outubro do ano passado, Nestor Vidal (PMDB), de Magé, ainda trabalha para colocar a casa em ordem. Este é o seu terceiro ano à frente da prefeitura. Ele assumiu o primeiro mandato em 2011, após a ex-prefeita Núbia Cozzolina ter sido afastada do cargo.

Vidal coloca a saúde como sua grande prioridade de governo. O diagnóstico, segundo ele, não é dos melhores. “A situação não é diferente da situação de nenhum outro município da Baixada Fluminense. Magé vive grande dificuldade na captação de profissionais da área de saúde”, diz.

Vice-presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), Nestor Vidal revela que as cidades da região enfrentam grande dificuldade para contratar profissionais devido à concorrência com as clínicas particulares. “Como contratar médicos para trabalhar pelo valor que a prefeitura pode pagar? É difícil concorrer com as Organizações Sociais (OS). Magé paga R$ 8 mil e estou tentando ver com os pediatras uma diferenciação, pois há uma falta grande destes profissionais não só em Magé, mas em todo o país”, lamenta o prefeito.

Nestor Vidal revela que pretende entregar ao governo do estado a gestão da maternidade de Piabetá, hoje sob administração municipal. Segundo ele, 50% do atendimento é de pacientes que moram em Duque de Caxias. “O prefeito de lá fechou o Posto de Atendimento de Imbariê e, com isso, a população foi para Piabetá, que fica no limite com Caxias. Não temos condições de arcar com a despesa”, desabafa.

Apesar das dificuldades, Vidal garante que as perspectivas da saúde são boas para a população de Magé. Segundo ele, Piabetá vai receber a primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade em 60 dias. Este é o mesmo prazo que ele dá para a entrega da Policlínica de Santo Aleixo, que deverá ter 70 leitos. Ele também promete investir em atenção básica.

“Hoje, o Programa Saúde da Família atende a mais de 80% da população. Estou fazendo as reformas no PSF e licitando quatro Clínicas da Família”, explica.  

 

 

 


Comunidades

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Produção acumulada no pré-sal já supera 192 milhões de barris de óleo equivalente


A produção acumulada dos reservatórios do pré-sal, nas bacias de Campos e Santos, desde 2008 até abril de 2013 já chegou a 192,4 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural), informou hoje o gerente executivo do pré-sal da área de Exploração e Produção da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga, durante a Offshore Technology Conference (OTC 2013). Segundo ele, a produção diária superou 311 mil barris por dia em 17 de abril, mais do que o dobro da produção de 2011, de 121 mil barris por dia, em média. A produção média do mês de abril no pré -sal foi de 294 mil barris por dia.

Carlos Tadeu deu destaque aos resultados do pré-sal durante o painel "Megaprojetos: Explorando as Oportunidades e Desafios", na manhã desta quarta-feira (8/5).  O executivo também participou, ontem (7/5), de almoço-palestra da OTC, no qual atualizou os presentes sobre os trabalhos no pré-sal e as perspectivas e projetos para a região.

Nos eventos, Carlos Tadeu afirmou que existem sete plataformas e 19 poços produzindo atualmente no pré-sal, nas duas bacias. Ele destacou a produção média por poço do FPSO Cidade de Angra dos Reis, no projeto piloto de Lula, de cerca de 25 mil barris por dia, valor superior às previsões originais de 15 mil barris por dia. Ressaltou também a entrada em produção do FPSO Cidade de São Paulo, em Sapinhoá, em janeiro deste ano e informou que o FPSO Cidade de Paraty, destinado a Lula Nordeste, já se encontra na locação e o início da produção ocorrerá ainda esse mês.

Gestão de projetos

Ao expor a experiência da Petrobras na gestão de megaprojetos, Carlos Tadeu disse que a estratégia adotada para o pré-sal é uma extensão da adotada para o desenvolvimento dos campos de águas profundas da Bacia de Campos a partir dos anos 80.

Ele enfatizou que os bons resultados obtidos até agora no pré-sal e o bom andamento dos projetos são fruto da estratégia adotada na área, que contempla aquisição de informações das descobertas através da perfuração de poços adicionais, da aquisição de novos dados sísmicos e da realização de testes de longa duração, além dos sistemas piloto, permitindo um adequado conhecimento da área para definição dos projetos definitivos.

O gerente executivo também dimensionou o pré-sal ao público presente: "A área total da província, de 150 mil km² equivale a seis mil blocos do Golfo do México", comparou. Ele também disse que a companhia tem conseguido reduzir o tempo de perfuração dos poços no pré-sal. "Estamos trabalhando exaustivamente para reduzir custos de perfuração, que compõem 50% do capex (investimentos). O tempo de perfuração já caiu 50% desde 2006. À época, a média era de 134 dias para a perfuração e hoje conseguimos isso em 70 dias, o que é excelente".

Ele enfatizou os importantes avanços tecnológicos que têm sido obtidos nas mais diversas áreas e reconheceu o importante trabalho de equipe que tem sido feito com a participação dos parceiros da Petrobras nos projetos e dos fornecedores.

Essa foi a terceira vez que a Petrobras apresentou, na OTC, os planos e resultados dos projetos do pré-sal. Na primeira, em 2009, a ênfase foi na estratégia escolhida para desenvolvimento da produção na área. Na segunda, em 2011, foram ressaltados os primeiros resultados dos testes de longa duração e do projeto piloto do campo de Lula. Desta vez, o destaque foi o alcance, apenas sete anos após a descoberta, da marca de 311 mil barris de petróleo produzidos por dia na região e o avançado estágio dos diversos projetos na região.

O Plano de Negócios da Petrobras para o período de 2013 a 2017 prevê que a marca de 1 milhão de barris por dia (bpd) operada pela Petrobras no pré-sal será superada em 2017 e atingirá 2,1 milhões de bpd em 2020. A descoberta do pré-sal ocorreu em 2006, com o atual campo de Lula (antigo Tupi), na Bacia de Santos, no litoral do Rio de Janeiro. O primeiro óleo do pré-sal foi produzido em setembro de 2008, no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, com a conexão de um poço à plataforma P-34, que já operava em reservatórios do pós-sal daquela bacia.